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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Artigo de Opinião - Você sabe que gênero textual é esse?

Para facilitar sua pesquisa, fui a vários sites e coletei muita informação sobre o assunto. O resultado está aqui. Tudo bem explicadinho, diversas definições e dicas de como escrever um bom artigo, construir seus argumentos e fundamentar sua opinião.

Vamos aos estudos...

1. O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos.

É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.

Logo, as
ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.

Contudo, em
vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.

É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.

Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.

Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

2. Em meio à nossa vivência do dia a dia, estamos a todo instante nos posicionando a respeito de um determinado assunto. Essa liberdade que nos é concedida faz com que nos tornemos seres ímpares, dotados de pensamentos e opiniões acerca da realidade circundante, por vezes absurda e cruel.

Tal particularidade, relacionada a este perfil singular, desencadeia uma série de posicionamentos divergentes, os quais são debatidos e confrontados por meio de uma interação social – fato que confere uma característica dinâmica à sociedade, visto que, caso contrário, as relações humanas se tornariam frustrantes e monopolizadas.

De forma específica, atenhamo-nos ao título em questão quando o mesmo perfaz-se de dois termos básicos: Artigo e opinião. Procurando compreendê-los de acordo com seu sentido semântico, surge-nos numa primeira instância, a ideia de algo relacionado à escrita.

Munidos de tal percepção, sabemos que a mesma constitui-se de certas particularidades específicas, e mais! Trata-se de um gênero textual comumente requisitado em exames de vestibulares e concursos públicos de uma forma geral.
Sendo assim, torna-se imprescindível incorporá-lo aos nossos conhecimentos e, sempre que necessário, colocá-lo em prática. Enfatizaremos então sobre alguns pontos pertinentes à modalidade em referência.

O
artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá.

Posteriormente, segue o desenvolvimento arraigado na desenvoltura dos argumentos apresentados, sempre tendo em mente que esses deverão ser pautados em bases sólidas, com vistas a conferir maior credibilidade por parte do leitor. E por fim, segue a conclusão do artigo, na qual ocorrerá o fechamento das ideias anteriormente discutidas.

3. Artigo de opinião: texto jornalístico que caracteriza-se por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal).

As CARACTERÍSTICAS do artigo de opinião são:
  • Contém um título polêmico ou provocador.
  • Expõe uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
  • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.
  • Utiliza verbos predominantemente no presente.
  • Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).

PROCEDIMENTOS ARGUMENTATIVOS DE UM ARTIGO DE OPINIÃO:

  • Relações de causa e consequência.
  • Comparações entre épocas e lugares.
  • Retrocesso por meio da narração de um fato.
  • Antecipação de uma possível crítica do leitor, construindo antecipadamente os contra-argumentos.
  • Estabelecimento de interlocução com o leitor.
  • Produção de afirmações radicais, de efeito.

EXEMPLO DE ARTIGOS DE OPINIÃO


BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM,  DE LYA LUFT.

           Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que freqUentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.
(Revista Veja, abril de 2005.


4.  Com bases de estruturação, a maioria das pessoas consegue com inteligência, relatar a sua opinião de uma forma bem simples nos artigos de opinião. (Divulgação)
A cada dia mais este assunto ou forma de se realizar não é tão restrito como antes. Somos convidados às vezes a nos arriscar a realizar um Artigo de Opinião, Jornalistas, editores ou nós redatores. Uma leve intervenção de convencer o leitor em relação sobre algo ou tema, fazendo pensar naquilo que você escreveu.
Vamos dar algumas dicas que como você realizar um ótimo artigo com suas opiniões e mostrar alguns exemplos e apresentar a estrutura para você conseguir elaborar o seu artigo de opinião.

Estruturação

Bem antes de começar a elaborar seu artigo, você precisa ter em mente que o artigo é de sua opinião, ou seja, não fuja muito deste principio, e cada idéia colocada por você, precisa ser apresentada ao menos mais uma vez durante este artigo.
A estrutura de um bom artigo de opinião se baseia na Apresentação da questão em discussão ou seu ponto de vista de parágrafo a parágrafo, virgula a virgula, com o intuito de que você consiga mostrar em seu artigo e manter uma posição com base em uma tese comprovada, colocando argumento para sustentar esta sua tese.  Ao Fim você precisa elaborar a conclusão, de uma forma que sua tese mostre o resultado e se torne forte.

Argumentações

Para facilitar ainda mais a elaboração do seu artigo, os argumentos são fixados a esta estrutura e podem e as dicas para elaborar são as de:
  • Argumento de Causa: Propor uma relação com uma causa e conseqüência em sua argumentação.
  •  Argumento de Autoridade: Sempre usar uma fonte, ou um estudo confiável para ter uma credibilidade ao que você defende.
  •  Argumento de Exemplificação: Mostrar inúmeras comparações e exemplos para ilustrar o seu argumento.

Desenvolva

Sabendo dessas dicas, você precisa agora colocar na pratica.  Como qualquer outro artigo, você precisa ter uma introdução, depois um desenvolvimento e a conclusão.
Faça com que o leitor reflita e possa chegar a opiniões próprias.

Agora, mãos à obra. Escreva o seu próprio artigo de opinião.
Abaixo, listo alguns temas que poderão causar uma boa polêmica, e é claro, você terá chance de mostrar que tem uma opinião formada sobre o assunto.
Bom trabalho, boa escrita...

1. Trabalho Infantil
2. Violência Dentro das Escolas
3. O Desemprego X A Violência nas Grandes Cidades
4. Alcoolismo X Violência Doméstica
5. Mães que trabalham fora
6. Por que o jovem não gosta de ler?
7. Por que filhos de pais separados são agressivos na escola?
8. Por que criança não gosta de verduras?
9. Estudar é uma necessidade humana
10. Votar aos 16 anos? Bom pra quem?
11. Menor criminoso deve ser punido pela justiça?
12. Aborto: Direito de matar X Direito de viver. Quem decide?
13. Cotas nas universidades
14. Caos no trânsito das grandes cidades
15. Os milhões de reais que serão gastos na Copa do Mundo no Brasil
16. Obesidade é doença?
17. Consumo de álcool na adolescência: Como os pais devem agir?

E Você, tem outra sugestão de tema? Poste nos comentários.
Quer mandar sua opinião sobre um tema em desaque?
Escreva um bom texto, revise os erros e entre em contato. Seu texto poderá vir parar aqui. ( Somente textos inéditos, mas você pode ler sobre todos estes temas em sites de notícias.)

Professora Silvia de Deus

Charges

1. A charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos.

Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.

2.  O que é Charge:

 Charge é uma ilustração humorística que envolve a caricatura de um ou mais personagens e é feita com o objetivo de satirizar algum acontecimento da atualidade.
O termo charge tem origem no francês "charger" que significa "carga". A primeira charge publicada no Brasil foi no ano de 1837 e tinha como título "A campanha e o Cujo". Foi criada por Manuel José de Araújo Porto-Alegre, que dentre as funções exercidas na política e ensino, era também pintor e caricaturista.
As charges são muito utilizadas para fazer críticas de natureza política. São normalmente publicadas em jornais ou revistas e conseguem atingir um vasto público. Para interpretar o significado de uma charge, é necessário estar a par dos acontecimentos políticos nacionais e internacionais.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ficha de Leitura - Contos

Alunos do 7º ano, turno vespertino,

Estamos com um projeto delicioso de leitura de contos. O trabalho já começou.
Vá correndo à biblioteca de nosso colégio e escolha um conto. Existem lá diversos exemplares desse gênero e você poderá optar por aquele que cabe direitinho em seus interesses de leitura, desde os contos de fada, os de amor, até os assustadores contos de suspense e terror. Enfim, difícil será não gostar de muitos deles.

A proposta é que você leia com prazer e alegria!

Depois da leitura, todos compartilharão suas histórias num momento de plenária em sala de aula. Faremos um momento agradável, onde cada um recontará aquilo que leu, com suas impressões e numa linguagem bem simples, com o fim de despertar no colega o desejo de ler, ler, ler e ler muito, ler sempre...

Para as anotações dessa atividade tão divertida, providenciei uma ficha de leitura, onde os dados mais importantes de seu conto escolhido ficarão registrados. Informações como nome do autor, data em que foi publicado e uma breve síntese da história farão que seja inesquecível o seu contato com a arte de encantar as pessoas através da palavra, função primordial da Literatura.

                                     Tenham todos momentos emocionantes de leitura.
                                     Façam uma bela viagem ao mundo dos contos.

Professora Silvia de Deus
Língua Portuguesa




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ADJETIVOS

Adjetivo é a palavra variável que designa uma especificação ao substantivo, caracterizando-o.

Os adjetivos podem ser classificados em:

- primitivos: radicais que por si mesmos apontam qualidades.
Ex: claro, triste, grande, vermelho.

- derivados: são formados a partir de outros radicais.
Ex: infeliz, azulado.

- simples: apresentam um único radical em sua estrutura.
Ex: apavorado, feliz.

- compostos: apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura.
Ex: ítalo-brasileiro, socioeconômico.
Adjetivos pátrios
São os adjetivos referentes a países, estados, regiões, cidades ou localidades.
Ex:
brasileiro, goiano, carioca, acreano, capixaba.
Flexões dos adjetivos

Os adjetivos apresentam flexões de gênero, número e grau.

Flexão de gênero

Os adjetivos assumem o gênero do substantivo do qual se referem.
Ex:
Uma mulher formosa – um homem formoso
       Uma professora ativa – um professor ativo
Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser uniformes e biformes.

Os adjetivos biformes apresentam uma forma para o gênero feminino e outra para o masculino.
As formas do feminino são marcadas pelo acréscimo do sufixo –a ao radical:
Ex: o homem honesto – a mulher honesta, o produtor inglês – a produtora inglesa.

Os adjetivos uniformes possuem uma única forma para o masculino e o feminino:
Ex: pássaro frágil – ave frágil, escritor ruim – escritora
ruim.

Flexão de número


Os adjetivos concordam em número com os substantivos que modificam, assumem a forma singular e plural.
Ex: político corrupto – políticos corruptos, salário digno – salários dignos.

Os adjetivos compostos merecem maior atenção na formação de plural:

- Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o segundo elemento vai para o plural:
Ex: clínica médico-dentária, clínica médico-dentárias.

- Os adjetivos compostos em que o segundo elemento é um substantivo são invariáveis também em número:
Ex: recipiente verde-mar - recipientes verde-mar, tinta amarelo-canário – tintas amarelo-canário.

Flexão de grau
Quando se quer comparar ou intensificar as características atribuídas ao substantivo, os adjetivos sofrem variação de grau.
Tem-se o grau comparativo e o grau superlativo.

Grau comparativo

Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais característica a um único ser. O grau comparativo pode ser de igualdade, superioridade e de inferioridade, são formados por expressões analíticas que incluem advérbios e conjunções.

a) Grau comparativo de igualdade:
Ela é tão exigente quanto justa. 
Ela é tão exigente quanto (ou como) sua mãe.

b) Grau comparativo de superioridade:
Seu candidato é mais desonesto (do) que o meu.
c) Grau comparativo de inferioridade:
Somos menos passivos (do) que eles.

Grau superlativo

A característica conferida pelo artigo é intensificada de forma relativa ou absoluta.

a) Relativo: a intensificação da característica conferida pelo adjetivo é feita em relação a todos os demais seres de um conjunto que apresentam uma certa qualidade. Pode exprimir superioridade ou inferioridade, e é sempre expresso de forma analítica.
Este é o mais interessante dos livros que li. (superioridade)
Ele é o menos egoísta de todos. (inferioridade)


b) Absoluto: indica que determinado ser apresenta determinada qualidade em alto grau, transmitindo idéia de excesso. Pode assumir forma analítica ou sintética.

- analítico: é formado com a presença de um advérbio:
Você é muito crítico.
A prova de matemática estava extraordinariamente difícil.
- sintético: é expresso com a participação de sufixos.
A prova de matemática estava dificílima.
Este piloto é velocíssimo.

Muitos adjetivos ao receber um dos sufixos formadores dessa forma de superlativo assumem a forma latina. Como, por exemplo, os adjetivos terminados em –vel, esses assumem a terminação –bilíssimo.
Agradável: agradabilíssimo;
volúvel: volubilíssimo.


Postado por Silvia de Deus

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SUBSTANTIVOS

SUBSTANTIVOS

 Substantivo é a palavra que dá nome aos seres, indicando pessoas, lugares, sentimentos, estados, qualidades, ações.

1. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTATIVOS
Os substantivos classificam-se em:
» Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie: terra, futebol, criança.
» Próprio – designa nome de pessoas, cidades, países, etc.: Maria, Brasil, Belo Horizonte, Terra.
» Simples – formado por uma só palavra: barriga, couve, pé, roupa.
» Composto – formado por duas ou mais palavras: guarda-noturno, guarda-roupa, pé-de-moleque.

2. FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
» Primitivo – a partir dele se formam outros substantivos: mar, pedra, terra, barba.
» Derivado – é aquele que se forma a partir de outro substantivo: maresia, pedreiro, terreiro, barbeiro.
» Concreto – é aquele que indica seres reais ou imaginários, cuja existência é próprio, independente de outros: mar, Deus, saci, mulher, casa, caneta.
» Abstrato – é aqueles que indica seres de natureza dependente, ou seja, sua existência está ligada a nossa consciência apenas: amor, verdade, ódio, saudade, sensatez, mentira.
» Coletivo – indica um conjunto de seres da mesma espécie, embora estando no singular: cardume (conjunto de peixes), enxame (conjunto de abelhas),  quadrilha (conjunto de bandidos).
» Relação de alguns substantivos coletivos


Assembleia – de pessoas reunidas, de parlamentares
Acervo – de obras de arte
Alcatéia – de lobos
Antologia – de textos
Arquipélago – de ilhas
Atlas – de mapas
Arsenal – de armas, munições
Banda – de músicos
Bando – de aves
Batalhão – de soldados
Biblioteca – de livros
Cacho – de frutas
Chusma – de pessoas em geral
Colmeia – de abelhas
Constelação – de estrelas
Cordilheira – de montanhas
Elenco – de atores
Enxoval – de roupas
Fauna – de animais
Feixe – de lenha
Flora – de plantas
Frota – de navios
Galeria – de quadros
Júri – de jurados
 Junta – de médicos, examinadores
Lote – de coisas
Manada – de animais
Molho - de chaves
Multidão – de pessoas
Ninhada – de filhotes
Pinacoteca – de quadros
Piquete – de pessoas em greve
Plantel – de animais de raça
Pomar – de arvores frutíferas
Ramalhete – de flores
Réstia – de alho, de cebola
Vara – de porcos
Vocabulário – de palavras


3. FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
Os substantivos podem ser flexionados em gênero, número e grau.

3.A.   Gênero do substantivo
Os substantivos apresentam dois gêneros: masculino e feminino.
Masculino: os nomes que são antecedidos pelo artigo o: o menino, o sol, o mar, o trem.
Feminino: os nomes que são antecedidos pelo artigo a: a carta, a menina, a caneta, a lua.
Flexão do gênero do substantivo
Substantivos biformes: são aqueles que apresentam duas formas para a indicação de gênero

» Substantivos terminados em –o mudam para –a.
Menino – menina
Gato – gata

» Substantivos terminados em –ão mudam para –ã, -oa, -ona.
Irmão – irmã
Leão – leoa
Chorão – chorona

» Substantivos terminados em –or formam o feminino com o acréscimo de –a.
 Doutor – doutora
Professor – professora
Corretor – corretora

» Pela troca da terminação -e por -a.
Parente – parenta
Presidente – presidenta
Mestre – mestra

» Pelo acréscimo de -a aos substantivos terminados em –ês, -l, e –z.
Freguês – freguesa
Juiz – juíza

» Por meio de –esa, -essa e –isa aos substantivos indicadores de ocupações especiais e de títulos.
Cônsul – consulesa
Visconde – viscondessa
Poeta – poetisa

» Formação de feminino com palavras diferentes.
Bode – cabra
Boi – vaca
Burro – besta
Cão – cadela
Carneiro – ovelha
Cavaleiro – amazona
Frade – freira
Veado – cerva
Zangão – abelha

» Por formações irregulares.
Ateu – ateia
Ator – atriz
 Avô – avó
Embaixador – embaixatriz
Judeu – judia
Maestro – maestrina
Marajá – marani
Réu – ré
Sultão – sultana

Substantivos uniformes: são aqueles que possuem uma só palavra para indicar o masculino e o feminino. Classificam-se em:

» epicenos: são os nomes de animais e de plantas em que se distingue o gênero mediante o emprego das palavras macho e fêmea.
Cobra macho
Crocodilo fêmea
Mamoeiro macho

» comum de dois gêneros: são substantivos que possuem uma só forma para o masculino e para o feminino diferenciados pelos artigos o (masculino) e a (feminino)
o cliente – a cliente
o doente – a doente
o estudante – a estudante

» sobrecomuns: são substantivos de um só gênero, que indicam homem e mulher, identificando apenas pelo contexto.
O cônjuge
A criança
O cadáver
A testemunha

» Substantivos podem ter significados diferentes dependendo do gênero:
A cabeça – parte do corpo
O cabeça – o chefe
A caixa – objeto
O caixa – pessoa
A rádio – estação
O rádio – o aparelho

» Alguns substantivos possuem mais de um feminino:
Aldeão – aldeã, aldeoa
Elefante – elefanta, aliá
Ladrão – ladra, ladrona, ladroa

Particularidades
Os nomes de rios, mares, montes, pontos cardeais, letras do alfabeto e meses são masculinos.

3. B. Número do substantivo

O substantivo apresenta dois números:
a. Singular – que indica apenas um ser: copo, flor, caneta.
b. Plural – que indica mais de um ser: copos, flores, canetas.

Plural dos substantivos simples

» Substantivos terminados em vogal ou ditongo oral acrescenta-se o s:
Gato – gatos
Série – séries

» Substantivos terminados em m troca-se por ns:
Item – itens
Álbum – álbuns

» Substantivos terminados por –ão troca-se por –ões, -ães, -ãos:
Aldeão – aldeões
Alemão – alemães
Irmão – irmãos

» Substantivos terminados por –r ou –z acrescenta-se –es:
Colher – colheres
Paz – pases

» Substantivos terminados por –s (oxítonas ou monossílabos tônicos) acrescenta-se –es:
Ás – ases
Freguês – fregueses

» Substantivos terminados por –s (paroxítonos) ficam invariáveis:
O lápis – os lápis
O vírus – os vírus

» Substantivos terminados por –x ficam invariáveis:
O clímax – os clímax
O tórax – os tórax

» Substantivos terminados por –al, -el, -ol, e ul troca-se por –is:
Varal – varais
Túnel – túneis
Anzol – anzóis
Azul – azuis

» Substantivos terminados por –il (oxítonas) troca-se por -is:
 Barril – barris
Cantil – cantis

» Substantivos terminados por –il (paroxítonas) troca-se por –eis:
Fóssil – fósseis
Projétil – projéteis
 Plurais dos substantivos compostos

» Substantivo composto não separado por hífen acrescenta-se o s:
Pontapé – pontapés
Passatempo – passatempos

» Só o primeiro elemento vai para o plural:
- nos substantivos compostos ligados por preposição, clara ou subentendida. (pés-de-moleque; mulas-sem-cabeça)
- nos substantivos compostos por dois substantivos, em que o segundo transmite a idéia de finalidade ou semelhança. (mangas-rosas; pombos-correio)

» Só o ultimo elemento vai para o plural:
- nos substantivos com os prefixos grão, grã, e bel. (grão-duques; grã-cruzes; bel-prazeres)
- nos substantivos compostos formados por verbos ou palavras invariáveis, seguidas de substantivo ou adjetivo. (ex-diretores; beija-flores;)
- nos substantivos ligados por três ou mais elementos não ligados por preposição. (bem-me-queres)
- nos substantivos compostos cujos elementos aparecem dobrados. (tico-ticos; reco-recos)

» Os dois elementos vão para o plural:
- nos substantivos formados por substantivo+substantivo. (cartas-bilhetes)
- nos substantivos formados por substantivo+adjetivos. (amores-perfeitos)
- nos substantivos formados por adjetivo+substantivo. (gentis-homens)

» Ficam invariáveis os substantivos:
- compostos por frases substantivas. (os bumba-meu-boi)
- compostos por verbos+palavra invariável. (os ganha-pouco)
- compostos por verbos de sentido oposto. (os vai-e-volta)

3.C.   Flexões de grau do substantivo

O grau do substantivo são dois: aumentativo e diminutivo

Grau aumentativo
Quando se emprega um adjetivo que indique aumento chamamos de grau aumentativo analítico: casa grande, nariz imenso.
O grau aumentativo sintético acontece quando o substantivo recebe sufixos que indiquem aumento: cabeça – cabeção

Grau diminutivo
O grau diminutivo analítico acontece quando se emprega um adjetivo que indique diminuição: casa pequena, nariz pequeno.
O grau diminutivo sintético acontece quando o substantivo recebe sufixos que indiquem diminuição: casinha, narizinho.

AUTISMO

Alguns links importantes para quem quer saber mais sobre AUTISMO.
Espaço especialmente dedicado aos professores do 8º ano "C".

1. http://www.indianopolis.com.br/si/site/1126
2. http://www.amigosdoautista.com.br/oautismo.htm
3. http://educacaoespecialpoliticaspublicas.blogspot.com/2011/10/educacao-especial-para-todos-os-alunos.html
4. http://www.slideshare.net/mja54/como-lidar-com-crianas-autistas-na-escola
5. http://www.ama.org.br/
6. http://www.autismo-br.com.br/home/Peda-2.htm

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Atividades

Queridos alunos ( 9º A, B e C ),

Estão postadas aqui algumas informações acerca do texto narrativo.  São dois textos, um com o nome "Narração"  e o segundo "Texto Narrativo", ambos coletados na internet, conforme fonte citada.
A tarefa é simples. Todos vocês deverão anotar os conceitos apresentados e, em seguida, responder a algumas questões que apresento aqui. Durante nossa aula farei os esclarecimentos necessários para que tenhamos sucesso em nossos estudos sobre tipos de textos e gêneros textuais. Destaco ainda que vocês lerão alguns textos, com a finalidade de observar as suas características, portanto, sejam atenciosos e concentrem-se durante as leituras. Anotem também as dúvidas, para futuras pesquisas e esclarecimentos.

Questões:

01. O que é narrar?
02. Quais são os elementos do texto narrativo?
03. Quais são os principais tipos de narrador? Defina cada um deles.
04. No texto " Um Certo Capitão Rodrigo":
      a. Quem é a personagem?
      b. Onde acontece o fato narrado?
      c. Que tipo de narrador temos nesse texto? Justifique sua resposta, usando um trecho do texto.
      d. Qual é o único acontecimento narrado nesse texto?
      e. Que conflito se estabelece?

Observação: Não confunda "autor" com "narrador".

05. Clique no link abaixo e resolva a atividade proposta. É um exercicio de relacionar colunas. No final você confere as respostas e vê a porcentagem de acertos.
Clique aqui     
Boa sorte!

Professora Sílvia de Deus
Itaberaí, 23 de janeiro de 2012.

Narração

Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.

A narração  difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.

O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:

Quem participa nos acontecimentos? (personagens);

O que acontece? (enredo);

Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).

Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:

O quê? - Fato narrado;

Quem? – personagem principal e o anti-herói;

Como? – o modo que os fatos aconteceram;

Quando? – o tempo dos acontecimentos;

Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;

Por quê? – a razão, motivo do fato;

Por isso: - a consequência dos fatos.

No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.

Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.

A seguir um exemplo de texto narrativo:

Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.
 (Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)

A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos  discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.

Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.

Exemplo:

Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:

- Compadre, por que tanta tristeza?

Ele me respondeu:

- Compadre, minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
 Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?

Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.

Exemplo:

O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
 O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
 Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
 Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

Texto Narrativo

Um texto narrativo é um texto no qual é contada uma história, através de um narrador, que pode ser personagem, observador ou onisciente.

Estrutura : Um texto narrativo geralmente é organizado da seguinte forma:

  • Situação inicial: Os personagens e o espaço são apresentados.
  • Estabelecimento de um conflito: Um acontecimento modifica a situação apresentada e desencadeia uma nova situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos.
  • Clímax: Ponto de maior tensão na narrativa.
  • Epílogo: Solução do conflito, o que nem sempre significa um final feliz.

Entretanto, uma narração é bem livre e pode ser organizada de formas diferentes, dependendo do estilo de texto.

Fonte: http://redacaodigital.forumeiros.com/t2-texto-narrativo-o-que-e

Atividade 01.

Clique no link acima e leia o texto que exemplifica o texto narrativo. O título do texto é " O Gato de Botas". Em seguida anote em seu caderno:
a) Quem são as personagens do texto lido?
b) O que acontece na história? ( fato ou fatos )
c) Identifique e classifique o narrador.